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Metodologia de Inspeção Baseada em Risco

Inspeção Baseada em Risco
A inspeção baseada em risco é uma avaliação de risco e um processo de gestão enfocado na perda da integridade dos equipamentos sob pressão devido à deterioração do material.

Benefícios

  • Planos de inspeção ótimos baseados em risco
  • Identificar os componentes que, dado o seu nível de risco, exigem uma maior intensidade de inspeção (Hierarquização)
  • Identificar os fatores críticos que afetam o risco
  • Estabelecer níveis ótimos do ponto de vista económico através da ponderação do efeito na redução do risco

Resultados

  • Sistematização da instalação/planta
  • Hierarquização do nível de risco
  • Programa de inspeções detalhado para cada equipamento/circuito
  • Descrição detalhada das atividades adicionais para a redução do risco

Metodologia
Inspecionar o quê?
Atribuição de prioridades de inspeção em função do nível de risco de cada equipamento ou circuito.
Onde fazer inspeção?
Identificação e localização do mecanismo de dano provável (Perda de espessura, SCC,HIC, etc).
Como fazer a inspeção?
Seleção de técnicas de inspeção, de acordo com o mecanismo de dano identificado.
Quando inspecionar?
Frequência ótima de inspeção, nível de risco e intensidade de inspeção.

Níveis de análise
Fundamento
Metodologia
  1. Recopilação de informação
  2. Definição do sistema - Sistematização
  3. Análise de Risco
  4. Hierarquização
  5. Elaboração do plano de inspeção
  6. Implementação do plano IBR
Definição do sistema - Sistematização

Esta atividade consiste em "dividir" a instalação em unidades de estudo denominadas "nós". Cada nó é a unidade de avaliação de risco e cada nó corresponde a um plano de inspeção.

Análise de Risco (Semiquantitativa)

O nível de risco de cada nó avaliado é determinado pelo produto da sua frequência de falha pelas consequências da mesma, expressado em termos de risco financeiro em $/ano

 

Risco= Frequência x Consequência

 

Para o caso específico da IBR, a fórmula de risco é expressa de acordo com o seguinte:

Análise de Risco. Mecanismo de dano

Módulos de avaliação segundo a API-BRD 581,

 

Dano externo

Perda de espessura por corrosão /erosão

SCC - Fissuração por corrosão sob tensão (Stress Corrosion Cracking)

Fratura Frágil

Ataque por hidrogênio a alta temperatura (HTHA)

Fadiga mecânica

Falhas em equipamento com "linings"

Falhas em tubos de fornos

 

Hierarquização de risco
Identificação dos componentes ou nós de alto risco que têm um impacto principalmente para a segurança da instalação. Representa uma área de oportunidade para a manutenção.
Plano de inspeção
Ferramenta de Análise de Risco, Manutenção e Inspeção

O software HARMI® é uma ferramenta para a elaboração e administração de planos de inspeção baseada em risco.

HARMI® foi desenvolvido com base na metodologia Qualitativa e Semiquantitativa da Prática Recomendada API 580 primeira Ed. Maio de 2002 e a publicação API-581 Ed. 2000.

 

Benefícios

  • Plano de Inspeção baseado em risco.
  • Administração e consulta de informações dos ativos.
  • Administração do Nível de Risco da Instalação/Planta/Equipamento
  • Administração da inspeção na vida útil do componente
Processo geral de análise
Módulos de Estimação da Probabilidade de Falha
  • Dano externo
  • Perda de espessura por corrosão/erosão
  • SCC - Fissuração por corrosão sob tensão (Stress Corrosion Cracking)
  • Fratura Frágil
  • Ataque por hidrogênio a alta temperatura (HTHA)
  • Fadiga mecânica
  • Falhas em equipamento com "lining"
  • Falhas em tubos de fornos
Reavaliação dos planos IBR

Uma vez concluído um plano de inspeção IBR, se requere que depois de cada processo de inspeção, o plano de inspeção seja atualizado.
Isso significa:

 

  1. Recalcular o risco de cada componente incluído no programa de inspeção.
  2. Estimar a nova frequência de inspeção.
  3. Confirmar com os ensaios não destrutivos.
  4. Ferramenta HARMI. (Software para a administração dos planos de inspeção)

 

Para realizar as atividades anteriores é necessária a seguinte informação:

 

  1. Alterações importantes que tenha sofrido o processo.
  2. Problemas operacionais encontrados no processo desde a última inspeção.
  3. Atividades de manutenção ou reparos menores e maiores realizados no exterior ou interior do recipiente, durante as paradas programadas realizadas desde a última inspeção.
  4. Os resultados do processo de inspeção.